O Rally da Safra segue acompanhando o avanço da colheita pelo país, trazendo um panorama atualizado direto do campo.
Nesta edição, com o apoio da BASF, reforçamos a importância da proteção de cultivos e do manejo eficiente para garantir altas produtividades.
Confira os destaques da Equipe 11 e entenda como estão as lavouras na região Sul e Sudeste do país.
- 📌Soja avançando! Algumas regiões já concluíram a colheita, enquanto outras seguem no campo.
- 📌Milho em diferentes estágios, com plantio acelerado no Sudoeste do PR para evitar riscos climáticos.
- 📌 Chuvas pontuais impactam a colheita, exigindo atenção dos produtores.
- 📌Campos Gerais com alto potencial produtivo, mas calor e chuvas irregulares desafiam algumas áreas.
- 📌 Um pouco mais sobre as principais doenças da soja.
Equipe 11 – Centro PR

✅ Oeste do Paraná: A colheita da soja já foi concluída, e os produtores agora acompanham o desenvolvimento do milho, que está em fase inicial de germinação.
✅ Sudoeste do Paraná: Restam poucas áreas de soja a serem colhidas, e o plantio do milho ocorre de forma acelerada para minimizar riscos climáticos. Quanto antes o milho estiver estabelecido, menor o impacto de possíveis estiagens nas próximas semanas.
✅ Centro do Paraná: A produtividade da soja se mantém dentro do esperado, mas com grande variação entre áreas. Na região entre Guarapuava e Reserva do Iguaçu, a colheita está apenas começando, enquanto no Norte do estado (Maringá a Londrina), o avanço é bem mais expressivo. O resultado produtivo depende diretamente do nível de investimento e das condições do solo, com as áreas mais tecnificadas apresentando os melhores desempenhos.
✅ Sudeste do Paraná: O cenário é positivo! As lavouras dos Campos Gerais mostram um alto potencial produtivo, com plantas bem desenvolvidas e boas perspectivas de rendimento. Já nas áreas mais próximas à fronteira com Santa Catarina, as temperaturas elevadas e as chuvas irregulares trouxeram alguns desafios, exigindo atenção redobrada no manejo.
✅ Oeste de Santa Catarina: A colheita das lavouras precoces já foi finalizada, enquanto as áreas de ciclo mais tardio ainda estão em desenvolvimento. Na região entre Marmeleiro e Chapecó, a colheita está em fase inicial e deve ganhar ritmo nas próximas semanas.
✅ Sudoeste e Sul de São Paulo: As condições variam conforme o tipo de solo. Em regiões mais quentes e de solos arenosos, os grãos colhidos apresentam peso menor, enquanto nas áreas mistas e argilosas, o potencial produtivo segue elevado. A expectativa de produtividade é superior a de anos anteriores, reforçando o impacto positivo de boas práticas agrícolas.
⚠ Desafios no campo: Embora o avanço da colheita esteja acelerado, chuvas pontuais vêm atrapalhando o ritmo dos trabalhos em algumas áreas, exigindo planejamento e atenção dos produtores.

Doenças da soja: prevenir é melhor do que remediar

Todo produtor sabe: o sucesso da safra não depende apenas de fatores climáticos. O controle de doenças continua sendo um dos maiores desafios no campo. A depender da combinação de chuvas frequentes e temperaturas amenas em várias regiões produtoras, o ambiente fica altamente favorável ao desenvolvimento de patógenos. E quando falamos em soja, a prevenção é a palavra-chave para alcançar altas produtividades. Algumas doenças já são velhas conhecidas, mas seguem desafiando até os manejos mais bem estruturados.
É por isso que os agricultores devem estar atentos do início ao fim do ciclo da soja para proteger o potencial da lavoura e alcançar máximas produtividades.
Saiba mais sobre algumas doenças:
📌 Ferrugem asiática: ameaça constante à produtividade
A Phakopsora pachyrhizi, causadora da ferrugem asiática, continua sendo uma das doenças mais severas da soja. Os esporos desse fungo são altamente dissemináveis pelo vento, e o clima úmido com temperaturas entre 15°C e 25°C favorece sua proliferação.
O monitoramento segue como a principal ferramenta de defesa, pois os sintomas iniciais podem passar despercebidos. A aplicação de fungicidas no momento correto e dentro de um programa de manejo integrado é essencial para evitar perdas expressivas, que podem chegar a 90% da produtividade caso a doença se instale sem controle eficiente.
📌 Mancha-alvo: um desafio crescente
Outra doença que tem preocupado os especialistas é a mancha-alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola. Seu controle tem se tornado mais complexo devido à resistência fúngica a alguns grupos químicos de fungicidas, o que reforça a necessidade de rotação de ingredientes ativos.
Além disso, a alta capacidade do fungo de sobreviver nos restos culturais faz com que o manejo da palhada e a escolha de cultivares com maior tolerância sejam medidas cada vez mais relevantes. Quanto maior o histórico da doença na área, maior o risco de novas infecções e perdas de produtividade.
📌 Cercóspora: um vilão silencioso na soja
O crestamento foliar de cercospora (Cercospora kikuchii) causa muita preocupação, especialmente em regiões mais quentes e chuvosas. Com temperaturas entre 23°C e 27°C e alta umidade, o fungo encontra condições ideais para se espalhar, podendo reduzir a produtividade da soja em até 30%.
Diferente de outras doenças foliares, a cercospora ataca todos os órgãos da planta, resultando em desfolha prematura e até mesmo na mancha púrpura nas sementes, quando atinge as vagens. O controle preventivo, aliado a um manejo eficiente e ao uso de fungicidas adequados, é essencial para evitar perdas significativas.
Além dessas, outras doenças seguem no radar
Além dessas três principais, oídio, antracnose e podridão radicular também estão bem presentes em diferentes regiões. Cada uma dessas doenças exige uma abordagem específica, tornando o manejo integrado de doenças um fator decisivo para a produtividade da lavoura.
Os desafios fitossanitários reforçam a importância de estratégias bem planejadas, que combinem monitoramento, escolha de cultivares mais tolerantes, controle químico adequado e boas práticas de manejo. Confira um pouco mais de como cuidar bem das suas lavouras no site da BASF:
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