Equipe de Visitas no RS: o que vimos e ouvimos por lá

Depois de meses em campo coletando dados com as equipes de campo da Etapa Soja, o Rally da Safra dá início a uma nova fase: as equipes de visitas. Agora, o objetivo é conversar com produtores, técnicos, revendas e cooperativas para entender como foi a safra do ponto de vista de quem vive o agro todos os dias — e traçar um panorama completo do que está por vir.

A primeira parada dessa nova etapa foi no Rio Grande do Sul, onde a equipe passou por 10 locais, incluindo fazendas, cooperativas, revendas e até uma indústria com foco em originação. Ao todo, cerca de 130 produtores e técnicos participaram das conversas.

Acompanhe os principais pontos discutidos com os produtores e como eles enxergam o cenário atual e futuro.

Boa leitura!


Nesta edição:

  • Clima, produtividade e guerra comercial entre China e EUA foram destaques nas conversas;
  • Soja, milho, trigo e insumos: mercado em foco nas perguntas dos produtores;
  • Estimativas da área de trigo e os primeiros olhares sobre a safra 25/26.

Safra marcada pelo clima — e pelos contrastes

Durante os encontros, ficou claro que a safra de soja foi desafiadora, especialmente por conta das variações climáticas ao longo dos meses. O cenário foi muito heterogêneo: enquanto algumas regiões do país bateram recordes de produtividade, outras, como o próprio RS, enfrentaram perdas importantes.

As altas temperaturas, o déficit hídrico em momentos críticos e o impacto direto na qualidade dos grãos foram pontos recorrentes nos relatos. Em contrapartida, houve também reconhecimento do potencial produtivo em áreas que tiveram condições mais favoráveis, mostrando o quanto a safra 24/25 foi marcada por contrastes.


Mercado em pauta — e muitas dúvidas no ar

Além das condições de campo, as conversas também giraram em torno de mercado e do futuro. A equipe compartilhou dados atualizados sobre oferta e demanda globalestimativas de área plantada com trigo, projeções para as próximas safras de soja e milho e os possíveis impactos da guerra comercial entre China e EUA no setor agrícola.

E os produtores, claro, tinham muitas perguntas — o que só mostra como o Rally também é um espaço de troca e construção de conhecimento. Entre as dúvidas mais frequentes, estavam:

  • O impacto da guerra de tarifas nos preços da soja;
  • A expectativa de rentabilidade para as próximas safras de soja e milho (25/26);
  • As projeções para os preços de insumos e grãos;
  • Quais estados ainda têm boas oportunidades de compra de terra;
  • E como a logística pode pesar nos custos e estratégias nas regiões do Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

E a jornada continua!

Nesta semana, seguimos com as visitas, desta vez em outra importante região produtora: o Paraná. Estamos ouvindo mais produtores, entendendo os desafios locais e ampliando ainda mais o panorama da Safra 24/25 pelo Brasil.

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