Clima que virou o jogo: como a safra foi redesenhada mês a mês

Nesta edição especial da newsletter do Rally da Safra, a JDT Seguros traz um tema essencial para quem vive do agro: Proteção no campo: a importância do seguro para o produtor rural. Em um ciclo marcado por desafios climáticos, entender como o seguro pode ajudar a reduzir riscos faz toda a diferença.

E já que o clima foi protagonista nesta safra, aproveitamos para fazer uma retrospectiva completa das condições climáticas que impactaram a produção de soja em diferentes regiões do país.

Boa leitura!


Nesta edição:

  • Safra marcada por extremos climáticos, com prejuízos no RS e MS;
  • Falta de chuva e altas temperaturas afetaram o enchimento de grãos;
  • Centro-Oeste e Nordeste tiveram quebras nas lavouras tardias com seca em março; 
  • Seguro rural como ferramenta estratégica em safras desafiadoras.

Restrospectiva climática

👉Começo promissor no Sul, atraso no Centro-Oeste: Lá em outubro, o cenário já dava sinais de um ciclo desafiador. No Centro-Oeste e em áreas de algodão, as primeiras chuvas atrasaram, adiando o início do plantio da soja. O ritmo só acelerou mesmo na segunda quinzena do mês. Já no Sul, o clima colaborava: as lavouras avançavam dentro da normalidade, sem grandes preocupações.

👉 O clima começa a mudar a partir de novembro: Com o passar das semanas, o jogo virou. Em novembro, as chuvas finalmente chegaram ao Centro-Oeste e Nordeste, normalizando o plantio. Mas no Sul, que havia começado bem, o sinal de alerta foi acionado. As chuvas começaram a falhar em dezembro. Enquanto boa parte do país recebia boas precipitações, o Sul dependia da chuva da virada do ano para manter o ritmo. Ela não veio. E aí, sim, começou a se desenhar um cenário de preocupação mais grave.

👉Em janeiro e fevereiro a chuva dividiu o Brasil: Do Sul do Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, a chuva foi irregular, escassa ou simplesmente ausente. O Rio Grande do Sul e o MS foram os mais penalizados — e, mais uma vez, o calor extremo agravou o problema. A combinação de estiagem e altas temperaturas levou ao abortamento de vagens em diversas áreas. Ao mesmo tempo, o restante do país recebia boas chuvas. No Mato Grosso, por exemplo, a colheita da soja foi feita sob chuva constante, o que causou perdas de qualidade e de peso dos grãos.

👉Março surpreende — de novo: Quando parecia que a safra já estava desenhada, março trouxe mais uma reviravolta. A região central e no Nordeste do país, que vinham bem, sofreram com a falta de chuva. Aquelas lavouras mais tardias, que prometiam recordes, acabaram perdendo parte do potencial. No Rio Grande do Sul, a colheita ainda engatinhava e o clima continuava instável: chovia em algumas regiões, mas de forma pontual. A previsão indicava uma possível regularização ainda na primeira quinzena de abril. A depender do que acontecer nos próximos dias, o estado ainda pode ter uma leve recuperação ou mais perdas por falta de umidade no enchimento dos grãos.



Proteção no campo: a importância do seguro para o produtor rural

O agronegócio é reconhecidamente um dos pilares fundamentais da economia brasileira. No último ano, a produção do setor representou 22% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.   

No entanto, mesmo com sua relevância e a alta exposição a fatores climáticos, atualmente apenas 16% da área agrícola nacional conta com seguro rural, segundo os dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Esse cenário acende um alerta: a necessidade do fortalecimento da cultura do seguro no campo. Entre as opções de proteção, estão o Seguro Agrícola e o Seguro Paramétrico, que garantem a tranquilidade do produtor sobre o seu cultivo.


Seguro Agrícola e Seguro Paramétrico: diferentes tipos de proteção para o cultivo

Conhecer as características de cada modalidade do seguro é fundamental para realizar uma escolha assertiva na hora de proteger a sua produção. 

Seguro Agrícola é o produto mais tradicional e amplamente conhecido pelos produtores rurais. Ele conta com a subvenção do Governo Federal, com uma porcentagem variável de acordo com a cultura, e oferece cobertura contra perdas causadas por eventos climáticos como seca, granizo, geadas, entre outras adversidades. 

Já o Seguro Paramétrico é uma solução que tem ganhado destaque e que se baseia em indicadores objetivos e previamente estabelecidos, como volume de chuvas ou variação de temperatura de cada região. Quando os parâmetros são atingidos, a indenização é liberada de maneira automática, sem necessidade de perícia. 

A escolha mais adequada para uma estratégia de mitigação de riscos no campo implica no entendimento das necessidades do produtor rural, nas características da lavoura e no histórico climático da região.


Proteção vai além da lavoura

O seguro de máquinas, equipamentos, propriedades e até mesmo da saúde do produtor e de sua família são itens que podem e devem ser considerados em um planejamento. 

A JDT Seguros tem um portfólio estruturado e uma equipe técnica altamente especializada para atender às necessidades do produtor rural, oferecendo soluções personalizadas de acordo com o seu perfil.

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